Ter pet em casa é motivo de alegria. Só quem já foi recebido por uma cauda abanando ou um miado fofo entende, e também sabe que bichinho feliz gera conta no final do mês. Não existe almoço grátis nem para quem come ração. Em tempos de inflação imprevisível e novidades no mercado pet, cuidar bem do gasto faz diferença. Resolvi reunir dicas, reflexões e até histórias para navegar 2026 com um cachorro (ou gato, passarinho, hamster...) equilibrando carinho, saúde e orçamento. Afinal, aqui no Seu Mestre Financeiro a ideia é dar luz pra escolhas fáceis de entender, que caibam no seu bolso, ou pelo menos não causem tanto susto no extrato.
Por que o gasto com pet aumentou tanto?
Sabe aquela sensação de que alimentação está mais cara do que nunca? Pois é: segundo pesquisa da Quaest, 94% dos brasileiros já tiveram ou têm animal de estimação, e os gastos podem chegar facilmente a R$ 500 por mês entre cuidados veterinários e mantimentos. Se antigamente bastava preparar um arroz com carne para os bichinhos (algo nada recomendado hoje...), hoje as opções são milhares, e algumas cabem, outras explodem o orçamento.
Quem ama, cuida, mas precisa decidir como cuidar, de modo consciente.
Acabei vendo que esses custos crescem especialmente quando a gente se empolga com brinquedos, roupinhas ou lança mão de serviços mais premium. Não julgo: já comprei uma cama ortopédica para a minha gata uma vez. Mas equilibrar mimo e responsabilidade faz diferença. Pesquisas do Abinpet mostram que a maioria dos donos investe mais de R$ 200 por mês. Eu mesmo já bati esse valor, só percebi depois de anotar tudo na planilha.
Como identificar de onde vêm os principais custos?
Sem susto: nem todo mundo percebe para onde escorre o dinheiro. Por isso, gosto de sugerir dividir em categorias, no papel ou app, algo que Seja Mestre Financeiro ensina com humor e método. No meu caso, bastou acompanhar três meses para perceber os maiores vilões:
- Alimentação: ração, petiscos, produtos naturais.
- Vacinas e consultas veterinárias periódicas.
- Medicamentos (preventivos ou tratamento).
- Produtos de higiene: areia, shampoo, antipulgas.
- Acessórios: brinquedos, caminhas, coleiras.
- Serviços: banho, tosa, hotel, creche.
Segundo pesquisa do SPC Brasil e da CNDL, o principal gasto disparado é a alimentação, seguido por higiene e depois medicamentos. Os dados confirmam o que já senti na pele (ou no pelo...).
Qual a melhor forma de controlar os gastos em 2026?
Se quiser uma resposta rápida, diria: anote absolutamente tudo, sempre. Mas na prática sempre rola aquela compra que escapa: farmácia no fim do mês, brinquedo no caixa, emergência veterinária. Comportamento humano é assim. O cérebro impulsivo quer “resolver na hora”.
Criando uma planilha ou usando aplicativos
Eu já tentei as duas estratégias. Às vezes, um caderno resolve, outras vezes um app deixa mais dinâmico. O segredo é:
- Criar categorias: alimentação, saúde, higiene, lazer.
- Registrar toda saída, mesmo os R$ 10 daquele petisco fancy.
- Revisar todo fim de mês: o que foi necessário e o que pode ser cortado?
Às vezes, percebo que só de agrupar as contas já dá aquele choque saudável. Funciona como um aviso: “olha onde você tá exagerando”.
Definindo um teto mensal
É comum se perder nos mimos, então uso um truque simples: antes do mês começar, defino um limite do quanto posso gastar com meu pet. Quando chego próximo desse teto, procuro negociar comigo mesmo. Se preciso comprar ração, deixo o brinquedo para depois. É papo honesto, não com o cachorro (apesar de ele achar que entende), mas comigo mesmo.
Como economizar sem abrir mão do bem-estar?

Uma dúvida que sempre surge é: dá para gastar menos sem prejudicar meu companheiro? Minha experiência (e uma boa dose de tentativa e erro) mostra que sim. Gasto responsável não é sinônimo de descuido.
- Antecipação é seu melhor amigo. Compras programadas, principalmente ração e areia, costumam sair mais barato do que compra emergencial.
- Compare sempre a tabela nutricional dos produtos. Nem sempre o preço alto significa mais qualidade.
- Banho e tosa podem ser feitos em casa, dependendo do pet. Não precisa virar expert, mas ajuda no bolso.
- Vacinas e consultas periódicas, se planejadas, evitam dor de cabeça e despesas maiores depois.
- Medicamentos de uso contínuo podem render descontos em farmácias ou clínicas parceiras.
- Roupinhas e acessórios duram mais do que você imagina. Só substituo quando não tem mesmo salvação.
Já fiz o experimento: em anos que planejei as datas de vacinação, não precisei correr atrás de emergência (nem pagar o dobro em plantão noturno). Afinal, segundo pesquisas citadas no Abinpet, prevenção pesa menos no bolso a longo prazo.
Vale investir em plano de saúde ou pet seguro?
Essa pergunta sempre aparece entre os seguidores do Seu Mestre Financeiro. Já fiz simulações de diferentes tipos de cobertura. Para pets idosos ou com doenças crônicas, um plano pode representar economia. No caso de animais jovens e saudáveis, talvez compense criar uma espécie de “reserva pet” como fundo emergencial.
Segurança financeira pet = menos ansiedade na hora do inesperado.
Olho para o gasto recorrente e coloco na ponta do lápis: se o valor do plano for menor do que a média dos meus gastos anuais, considero contratar. Caso contrário, aplico o dinheiro mensalmente numa reserva separada. Costuma ser mais vantajoso, ao menos para mim.
Como evitar compras por impulso?
Simples de falar, difícil de fazer (eu sei). A tentação é grande nas vitrines: coleiras estilosas, brinquedos importados, snacks sabor salmão. Eu já caí nesse conto, principalmente quando mudam as coleções.
Hoje, adoto três estratégias:
- Lista de necessidades: compro apenas o que realmente falta.
- Revisão trimestral dos brinquedos e acessórios, se tem algo sem uso, evito comprar mais.
- Mimos só em datas especiais (aniversário, adoção, Natal). Pronto, todo mundo fica feliz.

Juro, desde que comecei a planejar as compras, diminuiu o acúmulo e aumentou a satisfação com as aquisições. E, claro, meu bolso agradece.
Conclusão: planejamento pet, mais leveza (e menos susto no fim do mês)
Cuidar bem de um pet exige carinho, tempo e, especialmente, atenção ao dinheiro. Pode parecer cansativo anotar tudo, mas garanto que visualizar os gastos facilita tomar decisões melhores. Foi só colocando minhas contas de pet lado a lado que percebi onde dava para ajustar e onde valia o investimento.
Aqui no Seu Mestre Financeiro, tento mostrar que controle financeiro não é punição, é ferramenta para aproveitar mais e viver menos preocupado, até nas tarefas do dia a dia (como alimentar, vacinar ou simplesmente brincar com aquele ser peludo). E você, já sabe onde está gastando mais com seu animal de estimação? Se quiser dicas personalizadas, histórias reais ou aprender novos jeitos de lidar com o dinheiro, passe mais vezes pelo blog, traga suas dúvidas e compartilhe sua experiência. Nosso propósito é humanizar esse papo e provar que até finanças de pet podem ser leves.
Perguntas frequentes
Como controlar gastos com pets em casa?
O primeiro passo é anotar todas as despesas relacionadas ao pet, desde alimentação até brinquedos. Gosto de dividir em categorias: alimentação, higiene, saúde e lazer. Faço registros (no app ou caderno) de cada compra. Também estabeleço um limite mensal e reviso periodicamente para identificar excessos e oportunidades de economia, além de reservar um valor específico para imprevistos veterinários.
Quais são os maiores custos com pets?
Segundo pesquisas recentes, o maior gasto é com alimentação, seguido de produtos de higiene, medicamentos e consultas veterinárias. Serviços como banho, tosa e hospedagem também podem pesar, se forem frequentes. Roupas e acessórios são compras mais esporádicas, mas podem se acumular no longo prazo se forem feitas por impulso.
Como economizar na alimentação dos pets?
Comprar em maior quantidade costuma sair mais barato por quilo do que pequenas embalagens, principalmente se você já conhece a marca e a aceitação do seu pet. Sempre comparo preços entre lojas e marcas, verifico promoções de datas especiais e avalio a composição dos produtos. Evito petiscos industrializados em excesso e busco alternativas naturais (como cenoura para cães) quando permitido pelo veterinário.
Vale a pena fazer pet plano de saúde?
Depende do perfil do animal e do padrão de gastos. Se seu pet já tem idade avançada ou doenças recorrentes, pode ser interessante, pois consultas e procedimentos costumam ser caros. Para pets jovens e saudáveis, muitas vezes prefiro separar um valor mensal e criar uma reserva específica, mas recomendo calcular a média de gastos anuais antes de decidir.
Onde encontrar produtos pet mais baratos?
Costumo pesquisar em lojas virtuais e físicas, comparando sempre as condições, e atento para promoções sazonais. Além disso, comprar de pequenas redes locais pode render bons descontos ou alguma negociação direta. Feiras de adoção e eventos do setor pet costumam ter amostras grátis e preços especiais em acessórios ou ração. Só cuidado para não se deixar levar pelo impulso e comprar além do planejado!
